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Voz rouca e marcante, Angela Maria foi referência e inspiração para várias cantoras. Foto: Arquivo/Estadão Contéudo |
A voz rouca e marcante de Angela
Maria, ícone e inspiração para várias gerações de cantoras, silenciou ontem à
noite, aos 89 anos, depois de 34 dias de internação em um hospital da capital
paulista.
Presença marcante
nos palcos brasileiros por mais de sete décadas seguidas, a Sapoti, apelido dado por
Getúlio Vargas por conta da voz doce e do tom de sua pele, eternizou-se como uma das grandes Rainhas do Rádio.
Vinda de família
protestante – o pai era pastor de uma igreja Batista – a fluminense de Macaé, Abelim Maria da Cunha,
seu nome de batismo, foi tecelã e inspetora de lâmpadas antes de despontar para
o sucesso em 1947, através do rádio.
Dos sambas-canção,
passando pelas músicas românticas e de dor cotovelo, Angela conseguiu manter-se
ativa e bem sucedida como cantora e intérprete. Dias antes de ser internada, continuava
lotando casas de shows em todo o país.
Junto com Cauby
Peixoto, amigo e parceiro de palcos, teve uma das carreiras mais admiradas, reconhecidas e
longevas de todos os tempos.
Diva Nacional, Angela
Maria sai de cena vitoriosa, pronta e iluminada para cantar na eternidade.
RIP, Angela Maria!
RIP, Angela Maria!