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Temer: ao pé do ouvido Foto: Lula Marques/Agência PT - Fotos Públicas (24/11/2016) |
Titular do (des)governo
que faz que vai, mas não vai, e crítico feroz das ações da administração
anterior, as quais faz questão de classificar como equivocadas, Temer parece
disposto a morrer pela boca ao decidir manter no cargo Geddel, seu ombro
amigo, acusado, de novo, de benefício pessoal e barganha política.
O agora homem fraco de
Michel, mais do que fritar a si mesmo, vai acabar eletrocutando o presidente, que
queimado já está.
Por sua vez, Temer não
deixa por menos e insiste em desmentir Temer. Contradizendo-se a si mesmo, o presidente só piora sua imagem tão
enfraquecida e erra novamente quando não faz o que diz e quando continua a
fazer o que condena.
Porém, o que mais chama
a atenção é o silêncio conivente dos que há meses atrás insistiam em fazer
barulho e alardear ações corruptas todas as vezes que algum cão (in)fiel do governo
anterior, o qual ajudaram a derrubar, cometia travessuras.
O silencio do séquito
presidencial é sepulcral.
Situação peculiar,
atitude esperada ou eles morreram mesmo e viraram almas penadas?
Não. Eles continuam
vivinhos da Silva, mas morrendo de medo de também serem pegos na mentira ou de
serem alcançados pelas garras do juiz galã.
Antes eles fizessem o
mesmo silêncio dos Maracatus na Noite dos Tambores Silenciosos do Recife. Fariam mais bonito.
Entretanto, preferem agir na surdina, na tocaia, na espreita, que nem assassino de aluguel.
Assim como os ratos e
seus atos noturnos, são genuínos malabaristas e possuem múltiplas habilidades
físicas, tal e qual o Rattus norvegicus, a popular ratazana: nadam, sobem em lugares altos, equilibram-se
em fios, mergulham, abrigam-se em tocas que cavam na terra, terrenos baldios, lixões
e sistemas de esgotos.
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