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É preciso estar atento e forte.
Foto: Arquivo Nacional
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A democracia, combalida e agonizante
desde o impeachment fabricado em 2016, recebeu hoje seu tiro de misericórdia:
Jair Bolsonaro, deputado federal extremista e militar autoritário reformado,
foi eleito o 42º presidente do Brasil.
Após uma eleição
marcada pela mentira, pelo ódio assumidamente declarado e pelo fanatismo
religioso, a maioria dos eleitores brasileiros decidiu eleger um projeto
autoritário que beira às vias do absurdo, apesar da afronta escancarada às instituições consolidadas do país e da promessa de extermínio de opositores apoiada pelos algozes da democracia.
Absurdo que despertou
extintos selvagens, resultou em assassinatos e estendeu o medo aos limites dos
terrorismo psicológico, tal e qual aquela época sombria de nossa história, a ditadura militar.
Mesmo muitos dizendo que os tempos são
outros e o presidente eleito posando de conciliador é preciso estar atento e forte, não se deixar enganar: os personagens, os atores, as
circunstâncias dadas e os métodos de atuação continuam idênticos aos dos anos de chumbo.
Apesar do
resultado catastrófico, um alento: a eleição foi decidida pelo voto. Espera-se
que as próximas não sejam decididas pela guerra civil nem com a morte de
inocentes, como já pregou o agora presidente eleito.
Ao contrário do que alguns afirmam, a maioria dos eleitores não reprovou a corrupção que dizem ter sido inventada e propagada pelo PT. Na verdade eles elegeram o projeto mentiroso, odioso, autoritário, odiento e excludente de Jair Bolsonaro. Uma hora vão cair na real.
Ao contrário do que alguns afirmam, a maioria dos eleitores não reprovou a corrupção que dizem ter sido inventada e propagada pelo PT. Na verdade eles elegeram o projeto mentiroso, odioso, autoritário, odiento e excludente de Jair Bolsonaro. Uma hora vão cair na real.
Acima de tudo, de
todos e da decepção evidente uma coisa permanecerá certa: não existe liberdade
relativizada nem democracia autoritária.
Ou a liberdade e a democracia são absolutas ou não há uma nem a outra.
Ou a liberdade e a democracia são absolutas ou não há uma nem a outra.
Apesar da eleição do Elenão e das
cinzas da derrota, a chama da esperança continua acesa, os sonhos dos valentes
mais intenso, sempre vivos para, a qualquer momento, ressuscitarem a democracia.