A desinformação, o apego dos candidatos ao ego e a confiança de alguns eleitores em quem só mostra a verdade que interessa e favorece os que se acham poderosos alimentam o risco de levarmos o Brasil a um retrocesso histórico, exatamente 30 anos depois
de vermos aprovado aquele que é reconhecido mundialmente como um dos
melhores, mais justos e mais democráticos conjunto de leis de todos os tempos: a Constituição Cidadã de 1988.
Às vésperas da eleição mais importante desde a redemocratização
do país é grande o numero de eleitores brasileiros que, dominados pelo desejo de vingança
ou atrelados à vontade indomável dos que querem fazer “justiça”, não conseguem enxergar
suas próprias contradições.
Vociferam que vão votar no candidato Jair Bolsonaro porque consideram que ele é sinônimo
de ética, mensageiro e defensor de valores cristãos, aquele que vai acabar com a degradação moral e pôr fim à corrupção, tal e qual Fernando Collor de Mello que prometeu que iria derrotar a inflação em um só golpe de judô quando foi eleito em 1990 para renunciar dois anos depois.
Entretanto, esses eleitores não conseguem – ou não querem enxergar – que esse mesmo candidato é o avesso do que eles querem, pensam e acreditam.
Um político que por várias vezes fez – e ainda faz – declarações públicas maldosas ou toma atitudes extremas contrárias a todos os valores que qualquer ser humano se sente honrado ter e praticar, e que Bolsonaro tem prazer sádico em demonstrar que na verdade parece não possuir.
Entretanto, esses eleitores não conseguem – ou não querem enxergar – que esse mesmo candidato é o avesso do que eles querem, pensam e acreditam.
Um político que por várias vezes fez – e ainda faz – declarações públicas maldosas ou toma atitudes extremas contrárias a todos os valores que qualquer ser humano se sente honrado ter e praticar, e que Bolsonaro tem prazer sádico em demonstrar que na verdade parece não possuir.
Por outro lado, o comportamento inadequado, feroz, errático, de conseqüências
maléficas, que induz ao erro e às interpretações equivocadas tem cegado a
maioria dos postulantes à presidência da República, ecoando também na mente e
no coração dos eleitores, conforme mostram as pesquisas eleitorais.
Apegado a um desejo muito mais pessoal do que à vontade sincera de
querer mudar a realidade do país tem muito candidato se deixando levar e
dominar pela inconsciência irracional do ego.
No fundo o que estão fazendo é também contribuir para que o Brasil
retroceda 54 anos em 4.
Alguns desses candidatos e eleitores, inclusive, viveram, foram testemunhas ou vítimas diretas ou indiretas das
atrocidades de uma época que resultou em um dos maiores erros brutais de nossa história: o golpe de 1964, a ditadura militar.
Contudo, queiramos ou não, os projetos políticos dos 13 candidatos nas Eleições 2018 estão postos. Eles são claros e diferentes, tanto
quanto são quem os propõe e os defende.
De um lado tem-se um projeto que reintegra a dignidade aos brasileiros. Do
outro, propostas que acentuam o ódio, o desrespeito, a desigualdade, o
preconceito, a discriminação, a criminalização dos mais pobres, o retrocesso
político, jurídico e institucional, a revogação dos direitos sociais conquistados
com muito suor, sangue e lágrimas.
A partir da constatação dolorosa dessa nossa triste realidade, uma pergunta não quer calar: de que lado você vai estar? De quem quer resgatar a democracia e devolver o
poder para o povo brasileiro ou de quem sataniza tudo e a todos, ressuscitando
o desrespeito e fazendo valer o fascismo e a imposição?
Seja qual for sua resposta, acredite: você não vota apenas para escolher que vai lhe representar, vota também em quem você se espelha e se identifica.
Democracia sim, #Elenão. Simples assim.
Democracia sim, #Elenão. Simples assim.
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