6 de jul. de 2020

INFORMAÇÃO QUE LIBERTA


Grupo de jornalistas cria o Bareia, coletivo que checa veracidade de notícias relacionadas ao universo religioso cristão
Coletivo Bereia: instrumento jornalístico de combate às fake news religiosas

Grupo de jornalistas cria o Bereia, coletivo que checa veracidade de notícias relacionadas ao universo religioso cristão
É cada vez mais preocupante o sucessivo número de fake news no Brasil e no mundo. Não menos assustador é a velocidade com que elas se espalham.
Da mesma forma, crescente e preocupante é a quantidade de cristãos que têm sido bombardeados por notícias falsas relacionadas à religião ou ligadas a opiniões e decisões políticas e jurídicas que têm a ver diretamente com essa temática.
Muitos fiéis vêm se tornando, ao mesmo tempo, vítimas e reféns das fake news de caráter político-religioso e de seus propagadores dentro e fora das igrejas. Isso não é mera impressão, é fato.
Vítimas porque muitos desses cidadãos ingênuos, devido à baixa escolaridade — grande parte não sabe ler nem escrever — não têm alternativa a não ser acreditar em tudo o que lhes dizem como sendo verdade absoluta.
Reféns porque, por receio de se contrapor aos seus superiores hierárquicos, se veem na obrigação de acreditar neles, como se eles fossem — por saberem ler e terem formação na área — “especialistas” detentores da verdade incontestável.
Também é fato que alguns líderes religiosos estão dentro das igrejas fazendo doutrinação política de forma absolutista ao invés de pregarem a Palavra.

Boa Nova

A boa nova é que, no mesmo ritmo em que as notícias falsas se multiplicam, medidas e iniciativas para evitá-las e combatê-las não param de brotar. No meio religioso também.
Cristãos brasileiros que valorizam a verdade têm o que comemorar, pois já existe um grupo de profissionais da comunicação que veio para esclarecer e não para confundir.
Grupo brasileiro de fact-checking (checagem de fatos), o Coletivo Bereia é único no mundo nessa categoria.
É composto por jornalistas, pesquisadores, estudantes e voluntários ligados ao meio cristão.
Comprometidos com a verdade dos fatos, eles checam diariamente a veracidade das informações divulgadas por personalidades, políticos e influenciadores religiosos cristãos, em sites de inspiração religiosa e redes sociais.
Em meio à irresponsabilidade, o desrespeito e ao fortalecimento da mentira como regra para se chegar e se manter no poder, inclusive se dizendo religioso, o Coletivo Bereia veio para fazer a diferença e jogar luz na escuridão das fake news.
“Queremos levantar a reflexão de que o fato de serem religiosos não os isentam nem da propagação, nem da aceitação de conteúdo enganoso ou desinformativo”, afirma, em entrevista ao site Ijnet, Magali Cunha, jornalista diretora geral do coletivo.
Magali também acredita na importância de falar sobre essa questão no universo cristão e criar uma consciência crítica dentro desse grupo.
Em um cenário em que manipulação e mentira se tornaram valores universalmente naturais na vida das pessoas, e lugares-comuns entre muitos religiosos, o Coletivo Bereia é um golpe no fanatismo dos que querem impor, a todo custo, suas verdades como sendo inquestionáveis.
Verdades essas, na maioria da vezes, distorcidas, descoladas da realidade e repleta de argumentos que não se sustentam.
O Coletivo Bereia é, portanto, iniciativa jornalística que deve ser aplaudida, incentivada e divulgada.
Afinal, “para conhecer o mal é preciso saber os meios em que ele atua” e, assim, possibilitar que se  entre em contato com a Verdade e ela vos liberte.
Vida longa, Coletivo Bereia!

14 de jun. de 2020

BOLSONARO: AMEAÇA PERMANENTE PARA O BRASIL



Bolsonaro: ameaça permanente para o Brasil e risco para a humanidade
Jair Bolsonaro comete atentados recorrentes à democracia do Brasil


Impressionante, mas não imprevisível, a insistência burra de Jair Bolsonaro em querer afrontar a democracia do Brasil, ser uma ameaça permanente para o país e um risco constante para a estabilidade política brasileira.

Espantoso pela obstinada falta de bom senso do presidente; previsível porque, partindo de quem vem a teimosia, não se esperaria algo diferente.

Interpretações dúbias, conclusões equivocadas e distorções da realidade se tornaram lugares-comuns no desgoverno do atual presidente do Brasil.

Definitivamente: Bolsonaro veio para instaurar a confusão, induzir os cidadãos ao erro, estabelecer o caos e a desarmonia democrática.

A bola da vez agora é a tentativa, a todo custo, de atribuir às Forças Armadas funções que elas não possuem.

As Forças Armadas devem — unicamente — garantir a segurança dos cidadãos e do país, observando e cumprindo a Constituição.

Qualquer interpretação, além dessa, é golpe.

As Forças Armadas não estão — e dificilmente estarão — legalmente autorizadas a atuar como um poder moderador.

Ameaças e intimidações

Perigo constante para o Brasil, a afirmação de Bolsonaro de que as Forças Armadas não cumprem ordens absurdas é ameaça e intimidação. Um recado claro e direto ao Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro tenta, no mínimo, cooptar o STF da mesma forma que vem tentando aliciar os militares nas esferas federal e estadual.

O messias brasileiro às avessas tenta institucionalizar golpes e quer ter como avalistas o STF e a Constituição brasileira.

Puro engano, seu Jair. Saiba que:

  • A Constituição — que Vossa Senhoria jurou cumprir  e respeitar — não é ordem, é Lei;
  • Ninguém está acima da Lei;
  • A Lei deve ser cumprida por todos.
Cada vez mais certo de que em algum momento vai ser pego na mentira e com temor do resultado que a CPI das Fakes News pode exercer sob seu desgoverno — inclusive com a cassação de seu mandato — Bolsonaro está entrando em desespero.

Para tentar ter um mínimo de representatividade no Congresso Nacional, Jair Bolsonaro também decidiu contradizer a si mesmo.

Correu para o Centrão e agora anda de braços dados com deputados investigados em processos.

Leia também:


O fato é que Bolsonaro está em rota de colisão consigo mesmo e, no caso de quaisquer resultados que lhe desfavoreça, quer ter como opção a intervenção militar. 

Bolsonaro quer dar um novo golpe militar no Brasil, porém, dessa
vez, usando como escudos a Constituição e a legalidade.

Nada mais ilegal.

O idealismo boçal e golpista de Jair Bolsonaro está em descompasso com a realidade do país que desgoverna e do mundo onde vivemos.

Ao presidente só resta descer do cavalo, deixar de ser um risco permanente para o Brasil e fazer o que não fez até agora: governar o país. 

Caso contrário é renúncia ou impeachment.

Simples assim.

2 de jun. de 2020

GATO POR LEBRE


Flexibilizar a quarentena agora é comprar gato por lebre
Flexibilizar a quarentena agora é comprar gato por lebre
Foto: Reprodução (www.fotocomedia.com)
A OMS declarou ontem que o Brasil e outros países da região ainda não alcançaram o pico da Covid-19. Por aqui, governadores e prefeitos já estão liberando a abertura de serviços não essenciais.

Cuidado, senhores!

Podem estar caindo em arapuca de pegar rato, nadando em rio de piranhas, assinando declaração de burrice, antecipando seus atestados de óbito e nos levando junto.

Quando menos esperarem vão perceber que compraram gato por lebre.

Se liga!

Se a previsão da OMS se confirmar, logo atingiremos o caos na saúde pública e os senhores que – por incrível que pareça - até agora agiram de forma racional e seguindo estratégias sanitárias corretas, serão acusados de incompetência, irresponsabilidade e má administração do erário.

Não demorará e aqueles, que em nenhum momento demonstraram respeito pelos cidadãos nem responsabilidade em relação ao cargo que ocupam, terão os argumentos suficientes para incentivar “o povo” a pedir a cabeça dos “gestores” estaduais e municipais por terem desonrado sua missão de homens públicos.

Na sequência, acusarão o Congresso e o Supremo de conivência com as ações ilícitas e irresponsáveis dos mesmos governantes incompetentes e decretarão o fechamento de ambas as Casas.

O fechamento do Congresso por ter liberado verba para financiar a bandalheira assassina dos governadores e prefeitos; O do Supremo por cumplicidade ao dar a esses total autonomia para decidirem o que podia e o que não podia .

Daí, do nada, surgirá em seu cavalo alazão  - tal e qual o que apareceu sendo cavalgado no último domingo – o Messias Bolsonaro.

O Falso Messias, que veio para libertar o Brasil da devassidão moral, da corrupção e da ameaça comunista, restabelecerá a ordem e cumprirá assim sua missão salvacionista.

E então...

Estaremos todos ferrados e mal pagos até que surja outro herói que venha nos redimir e nos resgatar dos novos 21 anos de autoritarismo e repressão. 

E daí? 

Daí, já era, já foi. 


Triste do povo que precisa de heróis, já disse sabiamente Brecht.

- Mas, o que passa, meu caro? Viraste profeta do mal? “Ora direis,  perdeste o senso, certo ouvir estrelas”.

- Não, meu caro cara pálida. Filme reprisado, figurinha repetida, o presente repetindo o passado.

Tomara que isso tudo não passe de alucinação da minha mente imaginativa e, esse texto, nada além de um artigo pessimista fatalista mal escrito por mais um desses comunistas ateus.

“Ora direis, ouvir estrelas, certo perdeste o senso

Eu vos direi no entanto:

Enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não,

Eu canto

Ora direis”....


8 de jan. de 2020

NA PONTA DO LÁPIS



Conhecido como o mês de pagar as contas, janeiro exige cautela, jogo de cintura, organização e controle de gastos para manter as finanças em dia



Janeiro, mês de colocar as contas em dia
Foto: Pixabay.com
Terminadas as festas de fim de ano, janeiro chega com tudo e não está prosa. Cobranças e faturas pipocam de todos os lados: cartão de crédito, IPVA, IPTU, material escolar. 

Tradicionalmente conhecido como o mês de pagar as contas, janeiro já virou sinônimo de esvaziar o bolso, tentar colocar em dia as dívidas adquiridas em dezembro e se organizar para os débitos que virão nos meses seguintes.
   
Não bastassem as cobranças tradicionais da época há também reajustes de preços de todos os tipos e porcentagens, uns acima, outros na média, mas poucos abaixo da inflação.

No corre-corre para honrar o que foi adquirido no final do ano anterior e assumir com folga e tranquilidade os compromissos do novo ano, muitos consumidores se esquecem do principal: colocar tudo na ponta do lápis e se organizar financeiramente, ou seja, fazer o famoso orçamento doméstico.

Para diminuir o peso das novas dívidas que o começo do ano exige, as palavras de ordem são pesquisar e pechinchar, pelo menos em relação aos itens que, por força das circunstâncias, vão precisar ser assumidos de imediato como material escolar e IPVA, mas que podem ser facilmente negociados ou receberem bons descontos se forem pagos à vista.

ESTRATÉGIAS

Em todo o país a saída parece ser a mesma: apertar os cintos para manter as contas em dia. 

Contudo, tratando-se de dívidas, a criatividade do brasileiro não tem limites, o óbvio nem sempre é unanimidade e cada um tem sua receita infalível. 

Os pernambucanos não fogem à regra.

O estudante Vinicius, 23, vai na contramão de muitos consumidores: utiliza o décimo terceiro salário para adquirir em janeiro o que a maioria das pessoas costuma comprar em dezembro. 

“Sempre comparo o que eu ganho com a relação custo e consumo e deixo tudo para o início do ano, assim aproveito as promoções que, nessa época, têm um preço melhor, e desse jeito consigo pagar à vista”, revela.

O empresário Marcelo, 49, e a vendedora autônoma Maria José, 44, programam-se com antecedência fazendo reserva já no início de janeiro de cada ano. “Dessa forma consigo ter em 12 meses o suficiente para pagar com tranquilidade e sem surpresas tudo o que vem de uma vez só no começo do ano”, afirma o empreendedor.

Maria Luíza, 64, aposentada, tenta, apesar de ser difícil, estabelecer prioridades dando preferência para exigências fiscais mais urgentes como os impostos e tributos.     

Dependendo da disponibilidade financeira, Maria Luíza prefere pagar à vista para não precisar cair na cilada do cheque especial, "embora em relação às dívidas nenhum brasileiro consiga ficar totalmente seguro durante todo o ano”, reclama.

DICAS

Para Fernando Aquino, economista, conselheiro do Cofecon (Conselho Federal de Economia) e membro da ABED (Associação Brasileira de Economistas pela Democracia), a melhor forma de encarar os compromissos financeiros assumidos no final de um ano e começo de outro é fazer um orçamento, tanto para os meses desse ciclo quanto para alguns meses seguintes. 

“É difícil aceitar e cumprir os valores orçados, mas ajuda muito a manter um certo equilíbrio”, afirma.

Segundo Aquino, parcelar dívidas é perigoso já que compromete os meses subsequentes e permite gastar mais agora em troca de gastar menos depois: “cada pessoa precisa avaliar, em cada gasto que pode parcelar, se vale à pena, pois todos têm que adequar o seu padrão de vida aos recursos que ganham”.

Do mesmo modo, tomar empréstimo também implica em riscos. “O que sempre deve ser evitado é o cheque especial e outros empréstimos com juros muito altos". 

É sempre recomendado, quando se está pagando altos encargos e se tem a possibilidade de acesso a encargos financeiros menores, fazer uma troca dessas dívidas, aconselha Aquino.

Em tempos de economia ainda desaquecida e números do desemprego e da inadimplência insistindo em permanecerem altos, cautela e canja de galinha ainda continuam não fazendo mal a ninguém. 


2 de jan. de 2020

30 de dez. de 2019

29 de dez. de 2019

DÈJÁ-VU

2019, O ANO DA (A)NORMALIDADE
FOTO: PIXABAY.COM




O ano de 2019 chega ao fim se notabilizado como mais um ano “(a)normal”, sem avanços significativos, mas agravado por normas paralisantes e conformistas. Muitas dessas normas risíveis, excludentes, inaceitáveis como naturais.

As expectativas altas dos otimistas - notadamente em relação a uma nova forma de governar - aos poucos foram dando lugar às previsões, apesar de negativas, acertadas por parte dos realistas.

Realismo que não significa necessariamente pessimismo ou ausência de fé, mas que pode ser entendido como uma espécie de otimismo que não abre mão do benefício da dúvida nem nega a História e o princípio de realidade.

O fato é que o Brasil, que nos últimos dois anos patinou com a instabilidade política e econômica, hoje segue sua “normalidade” sem rumo, sem sequer ter um esboço de projeto de país e que, na  maioria das decisões, continua repetindo um passado desastroso.

Evoluímos da estagnação econômica para o caminhar sem direção. Ou seja, permanecemos reféns das expectativas, andando em círculo e, para nosso azar, em 2019, limitados pelo conformismo e anestesiados pelos fundamentalismos.

No campo político, com raras exceções, parlamentares, mandatários e afins continuaram a jogar o jogo jogado. No plano econômico, o mercado seguiu ditando as regras.

Nesse sentido, já disse e repito: quem aprovou a tão “indispensável e urgente reforma da Previdência” foi o mercado financeiro e não os “ilustres” senadores e deputados.

Lamento, meu caro, mas, se você ainda não sabe ou não quer enxergar, o poder econômico segue firme, forte e, mais do que nunca, condicionando o poder político no Brasil.

No enredo dessa nova velha história cheia de vários protagonistas, em que o desfecho é tão surpreendente quanto último capítulo de novela, o bandido nem sempre morre no final.

Aliás, hoje ficou mais difícil identificar imediatamente quem são os bandidos em meio a esse saco de gatos.

Se ontem os bandidos eram facilmente identificáveis até de olhos fechados, hoje, apesar de continuarem sendo tão bandidos quanto antes, agem de forma mais ardilosa e subterrânea que enganam sem dificuldades o mais cristão dos cristãos.

Os bandidos de hoje pagam de mocinhos, encarnam o bom cristão, atuam em nome da Lei, apesar de serem altamente letais.

Não poupam bravatas, falam e agem falsamente em nome do Senhor. Caminhando a passos largos, vão arrebatando legiões de fundamentalistas que, por sua vez, não têm  - ou não querem ter - entendimento nem vontade.

Final dos tempos, irmãos.

Nesse cenário caótico, irresponsável, limitante e preconceituoso o que resta, por enquanto, é a História.

Que a História, por si só ou por seus conteúdos, ainda que parecidos ou repetidos, não analisada como um déjà-vu, mas possa ser urgentemente compreendida pelos seus verdadeiros significados, positivos e negativos.

Em 2020 não nos enganemos a nós mesmos nem deixemos que continuem a nos enganar ou nos façam aceitar o inadmissível como algo normal.

Que o novo ano seja verdadeiramente novo e, como disse o atualíssimo, mas nem sempre normal, William Shakespeare, que as pessoas sejam o que parecem.

Feliz 2020!

11 de abr. de 2019

15 de nov. de 2018

DEMOCRACIA: SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO


DEMOCRACIA, POLÍTICA, AMÉRICA LATINA, BRASIL, PEW RESEARCH, FILIAÇÃO POLÍTICA, PARTIDOS POLÍTICOS., VOX BRASILIS. INTERNACIONAL, COMPORTAMENTO, TERRA BRASILIS
Democracia representativa é vista com negatividade e insatisfação
Foto: Pixabay.com
A eleição democrática através do voto e a identificação partidária estão em baixa no mundo, segundo estudo realizado pelo Pew Research Center, instituição norte-americana que realiza estudos estatísticos que influenciam a sociedade e atuam sobre a tomada de decisões políticas.

O levantamento foi realizado em 35 países e apontou que em média 26% das nações não se identificam com nenhum partido político enquanto que 17% se opõem à democracia representativa.

Segundo o estudo, a baixa filiação política ou adesão partidária têm contribuído para  uma visão desfavorável da democracia.

A América Latina lidera e é a região que possui a maior rejeição à democracia efetivada através do voto direto (33%) e onde a maioria da população (51%) não apóia nenhum partido político.

O Chile foi o país que registrou o maior índice de rejeição aos partidos políticos (78%) enquanto que na Índia apenas 2% da nação não se identificam com nenhuma agremiação partidária.



Brasil (33%) e Peru (32%) são países em que o olhar sobre a representação democrática através do voto é negativo, sendo que 60% da população não apóia nenhum partido político, segundo o Pew Research.

Esses dados confirmam levantamento realizado pelo Américas Barometer em 17 nações latino-americanas. O estudo registrou que, em média, apenas 41% dos cidadãos confiam nas eleições realizadas em seus paises e 67% crêem que mais da metade ou todos os políticos são corruptos.

No Oriente Médio e Norte da África as visões sobre a democracia e a necessidade de adesão política variam.

Em média 16% dessas regiões são desfavorecidas, sendo que na Jordânia 36% da população acredita que a democracia é uma maneira ruim de se governar o país.

Nos países em que a adesão partidária é maior, as opiniões sobre a democracia representativa é mais positiva.

É o caso de Europa, Israel e Índia, sendo que 98% dos indianos e 97% dos israelenses são politicamente filiados. Nesses países, a opinião negativa da população sobre a democracia registrou um índice de 9% em média.



O estudo não apontou soluções para os problemas identificados, mas, como para um bom entendedor meia palavra basta, os políticos sabem que precisam urgentemente abrir mão de seus interesses pessoais.

Têm de parar de fazer da democracia um trampolim para chegarem ao auge do poder e deixar de se comportarem como predadores lutando para se firmarem no topo da cadeia alimentar.

Caso isso não ocorra, a democracia vai estar sempre ameaçada, em risco ou à espera de algum aventureiro que a resgate da torre e a tome para si.

Gente se achando o suprassumo da Quintessência e usurpadores de plantão é o que não falta.

O Brasil que o diga.