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Eleições 2018 ainda
geram mais dúvidas do que certezas.
Foto: Pixabay.com
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Faltando pouco mais de um mês para
as eleições gerais de 2018, a baixa expectativa dos eleitores e uma visível apatia
na classe política provocam mais dúvidas do que certezas em relação ao que
poderá acontecer com o Brasil depois de fechadas as urnas no dia 07 de outubro.
Candidatos seguem
fazendo suas campanhas a passos de funeral e eleitores demonstram entusiasmo
semelhante ao dos torcedores da seleção brasileira de futebol depois da derrota
de 7X1 contra a Alemanha na Copa de 2014.
O fato é que ambos
os lados estão mais cautelosos, para não dizer absolutamente receosos, deixando
os batimentos do ritmo cardíaco eleitoral abaixo do habitualmente esperado.
Pesquisas
eleitorais, por sua vez, comprovam que, com a autodesmoralização de alguns
políticos e o descontentamento com a classe política em geral, ficou mais fácil
para o eleitor encontrar uma agulha no palheiro do que separar o joio do trigo.
Candidatos que
naturalmente seriam rejeitados devido às suas posturas equivocadas e
comportamentos desrespeitosos figuram com favoritismo, como Jair Bolsonaro.
Outros, antes considerados acima de qualquer suspeita, apresentam musculatura
eleitoral de esqueleto, como Geraldo Alckmin.
Entretanto, o que
ainda chama atenção é a robustez, a resistência e o fôlego Luiz Ignácio Lula da
Silva.
A capacidade do
ex-presidente de se manter vivo na memória dos eleitores, mesmo preso e quando
tudo indicaria que já estava liquidado, é impressionante.
Lula, juntamente
com a soberania do eleitor, poderá ser decisivo na eleição de 2018 e, mesmo não
saindo candidato, já é tido como historicamente vitorioso pessoal e
politicamente.
Excetuando-se a
resistência de Lula, o eleitor voltou a ser o personagem mais importante do
enredo político.
Após ter sua vontade democrática aviltada por um impeachment fabricado por certo número de descontentes incapazes de aceitar a derrota nas urnas pelo voto popular, o eleitor voltou a ser a joia da coroa nas Eleições 2018.
Após ter sua vontade democrática aviltada por um impeachment fabricado por certo número de descontentes incapazes de aceitar a derrota nas urnas pelo voto popular, o eleitor voltou a ser a joia da coroa nas Eleições 2018.
Para a graça ou
desventura de vencedores e derrotados, será outra vez o voto democrático e
soberano de mais de 145 milhões de brasileiros quem fará com que no pleito
desse ano tudo possa acontecer - inclusive nada do que se espera que aconteça -
e os resultados poderão ser tão surpreendentes quanto decepcionantes.
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