11 de abr. de 2019

15 de nov. de 2018

DEMOCRACIA: SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO


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Democracia representativa é vista com negatividade e insatisfação
Foto: Pixabay.com
A eleição democrática através do voto e a identificação partidária estão em baixa no mundo, segundo estudo realizado pelo Pew Research Center, instituição norte-americana que realiza estudos estatísticos que influenciam a sociedade e atuam sobre a tomada de decisões políticas.

O levantamento foi realizado em 35 países e apontou que em média 26% das nações não se identificam com nenhum partido político enquanto que 17% se opõem à democracia representativa.

Segundo o estudo, a baixa filiação política ou adesão partidária têm contribuído para  uma visão desfavorável da democracia.

A América Latina lidera e é a região que possui a maior rejeição à democracia efetivada através do voto direto (33%) e onde a maioria da população (51%) não apóia nenhum partido político.

O Chile foi o país que registrou o maior índice de rejeição aos partidos políticos (78%) enquanto que na Índia apenas 2% da nação não se identificam com nenhuma agremiação partidária.



Brasil (33%) e Peru (32%) são países em que o olhar sobre a representação democrática através do voto é negativo, sendo que 60% da população não apóia nenhum partido político, segundo o Pew Research.

Esses dados confirmam levantamento realizado pelo Américas Barometer em 17 nações latino-americanas. O estudo registrou que, em média, apenas 41% dos cidadãos confiam nas eleições realizadas em seus paises e 67% crêem que mais da metade ou todos os políticos são corruptos.

No Oriente Médio e Norte da África as visões sobre a democracia e a necessidade de adesão política variam.

Em média 16% dessas regiões são desfavorecidas, sendo que na Jordânia 36% da população acredita que a democracia é uma maneira ruim de se governar o país.

Nos países em que a adesão partidária é maior, as opiniões sobre a democracia representativa é mais positiva.

É o caso de Europa, Israel e Índia, sendo que 98% dos indianos e 97% dos israelenses são politicamente filiados. Nesses países, a opinião negativa da população sobre a democracia registrou um índice de 9% em média.



O estudo não apontou soluções para os problemas identificados, mas, como para um bom entendedor meia palavra basta, os políticos sabem que precisam urgentemente abrir mão de seus interesses pessoais.

Têm de parar de fazer da democracia um trampolim para chegarem ao auge do poder e deixar de se comportarem como predadores lutando para se firmarem no topo da cadeia alimentar.

Caso isso não ocorra, a democracia vai estar sempre ameaçada, em risco ou à espera de algum aventureiro que a resgate da torre e a tome para si.

Gente se achando o suprassumo da Quintessência e usurpadores de plantão é o que não falta.

O Brasil que o diga.

11 de nov. de 2018

SEPARAÇÃO À VISTA

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Fim do casamento tucano. Separação é questão de tempo.
Foto: Pixabay.com

As rachaduras provocadas pelo desempenho pífio nas eleições 2018 e o rapto do partido pelo governador eleito João Doria não deixam mais dúvidas: a formação original do PSDB está prestes a desabar.

Um encontro semana passada entre Alckmin e Doria não só afastou qualquer possibilidade de reunificação como também fortaleceu a ideia dos derrotados criarem um novo partido que resgate a originalidade do PSDB.


Conversas de bastidor indicam que tucanos descontentes e candidatos de outras legendas derrotadas no último pleito já estão articulando a criação do novo partido, a princípio também de orientação social democrata.

Os descontentes não descartam a possibilidade de agregar  no possível novo partido ideologias distintas que vão desde a do apresentador Luciano Huck a de Aldo Rebelo, ex-ministro de Lula e Dilma, segundo o jornal Valor Econômico.

Enquanto os tucanos derrotados internamente e externamente silenciam, a crise de infidelidade só aumenta e fortalece Doria que, mesmo não tendo a presidência do partido, age e atua com total liberalidade em relação aos ainda ministros de Michel Temer.

Apesar de tudo ainda há quem insista em não arredar pé nem abrir mão da legenda, como o ex-governador Alberto Goldman que jura de pés juntos que a ideia de separação é uma falácia, mas não nega haver um desconforto renitente provocado pelo refluxo da crise de infidelidade.

Por mais que peessedebistas históricos teimem em não aceitar, o PSDB original já era. A separação já não é mais um risco possível, mas uma realidade que salta a olhos nus.

Em meio a dúvidas, ditos e desmentidos, a única certeza é que sob o reinado de Doria o lema do partido não só está decidido, mas decretado e sacramentado: PSDB, ame-o ou deixe-o. 

Resta saber se ainda há chance da separação ser litigiosa ou se os tucanos também terão que brigar pelos despojos da batalha.



6 de nov. de 2018

28 de out. de 2018

MARCHA À RÉ

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É preciso estar atento e forte.
Foto: Arquivo Nacional
A democracia, combalida e agonizante desde o impeachment fabricado em 2016, recebeu hoje seu tiro de misericórdia: Jair Bolsonaro, deputado federal extremista e militar autoritário reformado, foi eleito o 42º presidente do Brasil.

Após uma eleição marcada pela mentira, pelo ódio assumidamente declarado e pelo fanatismo religioso, a maioria dos eleitores brasileiros decidiu eleger um projeto autoritário que beira às vias do absurdo, apesar da afronta escancarada às instituições consolidadas do país e da promessa de extermínio de opositores apoiada pelos algozes da democracia.

Absurdo que despertou extintos selvagens, resultou em assassinatos e estendeu o medo aos limites dos terrorismo psicológico, tal e qual aquela época sombria de nossa história, a ditadura militar.

Mesmo muitos dizendo que os tempos são outros e o presidente eleito posando de conciliador é preciso estar atento e forte, não se deixar enganar: os personagens, os atores, as circunstâncias dadas e os métodos de atuação continuam idênticos aos dos anos de chumbo. 

Apesar do resultado catastrófico, um alento: a eleição foi decidida pelo voto. Espera-se que as próximas não sejam decididas pela guerra civil nem com a morte de inocentes, como já pregou o agora presidente eleito.

Ao contrário do que alguns afirmam, a maioria dos eleitores não reprovou a corrupção que dizem ter sido inventada e propagada pelo PT. Na verdade eles elegeram o projeto mentiroso, odioso, autoritário, odiento e excludente de Jair Bolsonaro. Uma hora vão cair na real.

Acima de tudo, de todos e da decepção evidente uma coisa permanecerá certa: não existe liberdade relativizada nem democracia autoritária.

Ou a liberdade e a democracia são absolutas ou não há uma nem a outra. 

Apesar da eleição do Elenão e das cinzas da derrota, a chama da esperança continua acesa, os sonhos dos valentes mais intenso, sempre vivos para, a qualquer momento, ressuscitarem a democracia.



7 de out. de 2018

ENCRUZILHADA POLÍTICA

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Tão surpreendente quanto decepcionante, os resultados das Eleições 2018 colocaram o Brasil em uma encruzilhada política.
Foto: Pixabay.com

Os resultados da eleição para presidente da República colocaram o Brasil em uma nova encruzilhada política: a velha polarização partidária entre PT e PSDB ruiu e deu lugar à radicalização ideológica sem direito a terceira via.

Dia 28 de outubro o brasileiro não tem saída: vai ter de decidir se vota a favor da democracia ou se elege o autoritarismo.

A disputa entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno abre espaço para forças inconciliáveis que vão do extremismo político ao fundamentalismo religioso.

Na quebra de braço entre a extrema direita e a esquerda inflamada, Fernando Haddad leva vantagem sobre Jair Bolsonaro por conta de sua experiência administrativa e seu discurso conciliador, mas pode ser prejudicado pela truculência contaminadora de Bolsonaro personificada na mitificação apaixonada e raivosa de seus ardorosos eleitores.

Por sua vez, não ter ido para o segundo turno deixou Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e Marina Silva visivelmente decepcionados e literalmente abatidos.

A decepção de Ciro, em particular, decorre do fato dele realmente quase ter chegado lá. Candidato por três vezes a presidente da República, Ciro Gomes foi a terceira via que não se concretizou.

Ciro só não chegou lá porque no meio do caminho tinha Lula, tinha Lula no meio do caminho.

O desprezo e a admiração dos eleitores por Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva impediram Ciro, Alckmin ou Marina de chegar no segundo turno.

Pelo lado de Bolsonaro devido ao antipetismo fanático de seus seguidores.

Da parte de Haddad por causa do eterno reconhecimento dos eleitores petistas pelas conquistas alcançadas nos dois mandatos de Lula da Silva.

A gratidão dos eleitores menos favorecidos ao ex-presidente foi a pedra de tropeço de Ciro Gomes da mesma forma que a lealdade dos bolsonaristas e o incentivo ao antilulismo motivaram a desgraça de Alckmin e Marina, propagadores do antipetismo.

A partir de hoje começa uma nova eleição. A expectativa já aguça a imaginação dos brasileiros e os eleitores já estão curiosos em descobrir para que lado a balança dos partidos vai pender.

Espera-se que a enxurrada de fake news através das redes sociais e aplicativos de mensagens dê lugar à verdade e à informação com isenção e credibilidade.

Que a razão, o bom senso e a sobriedade façam a diferença no segundo turno para o bem de todos e a favor da democracia.

Contudo, nessa briga de cachorro grande uma coisa é certa: não existe democracia autoritária nem autoritarismo democrático.

4 de out. de 2018

DEMOCRACIA SIM, #ELENÃO

A  desinformação, o apego dos candidatos ao ego e a confiança de alguns eleitores em quem só mostra a verdade que interessa e favorece os que se acham poderosos alimentam o risco de levarmos o Brasil a um retrocesso histórico, exatamente 30 anos depois de vermos aprovado aquele que é reconhecido mundialmente como um dos melhores, mais justos e mais democráticos conjunto de leis de todos os tempos: a Constituição Cidadã de 1988.

Às vésperas da eleição mais importante desde a redemocratização do país é grande o numero de eleitores brasileiros que, dominados pelo desejo de vingança ou atrelados à vontade indomável dos que querem fazer “justiça”, não conseguem enxergar suas próprias contradições.

Vociferam que vão votar no candidato Jair Bolsonaro porque consideram que ele é sinônimo de ética, mensageiro e defensor de valores cristãos, aquele que vai acabar com a degradação moral e pôr fim à corrupção, tal e qual Fernando Collor de Mello que prometeu que iria derrotar a inflação em um só golpe de judô quando foi eleito em 1990 para renunciar dois anos depois.

Entretanto, esses eleitores não conseguem – ou não querem enxergar – que esse mesmo candidato é o avesso do que eles querem, pensam e acreditam.

Um político que por várias vezes fez – e ainda faz – declarações públicas maldosas ou toma atitudes extremas contrárias a todos os valores que qualquer ser humano se sente honrado ter e praticar, e que Bolsonaro tem prazer sádico em demonstrar que na verdade parece não possuir.

Por outro lado, o comportamento inadequado, feroz, errático, de conseqüências maléficas, que induz ao erro e às interpretações equivocadas tem cegado a maioria dos postulantes à presidência da República, ecoando também na mente e no coração dos eleitores, conforme mostram as pesquisas eleitorais.

Apegado a um desejo muito mais pessoal do que à vontade sincera de querer mudar a realidade do país tem muito candidato se deixando levar e dominar pela inconsciência irracional do ego.

No fundo o que estão fazendo é também contribuir para que o Brasil retroceda 54 anos em 4.

Alguns desses candidatos e eleitores, inclusive, viveram, foram testemunhas ou vítimas diretas ou indiretas das atrocidades de uma época que resultou em um dos maiores erros brutais de nossa história: o golpe de 1964, a ditadura militar.

Contudo, queiramos ou não, os projetos políticos dos 13 candidatos nas Eleições 2018 estão postos. Eles são claros e diferentes, tanto quanto são quem os propõe e os defende.

De um lado tem-se um projeto que reintegra a dignidade aos brasileiros. Do outro, propostas que acentuam o ódio, o desrespeito, a desigualdade, o preconceito, a discriminação, a criminalização dos mais pobres, o retrocesso político, jurídico e institucional, a revogação dos direitos sociais conquistados com muito suor, sangue e lágrimas.

A partir da constatação dolorosa dessa nossa triste realidade, uma pergunta não quer calar: de que lado você vai estar? De quem quer resgatar a democracia e devolver o poder para o povo brasileiro ou de quem sataniza tudo e a todos, ressuscitando o desrespeito e fazendo valer o fascismo e a imposição?

Seja qual for sua resposta, acredite: você não vota apenas para escolher que vai lhe representar, vota também em quem você se espelha e se identifica.

Democracia sim, #Elenão. Simples assim.


30 de set. de 2018

DIVA NACIONAL

DIVA NACIONAL, ANGELA MARIA, MPB, SAPOTI, CAUBY PEIXOTO, RAINHA DO RÁDIO
Voz rouca e marcante, Angela Maria foi referência e inspiração para várias cantoras.
Foto: Arquivo/Estadão Contéudo


A voz rouca e marcante de Angela Maria, ícone e inspiração para várias gerações de cantoras, silenciou ontem à noite, aos 89 anos, depois de 34 dias de internação em um hospital da capital paulista.

Presença marcante nos palcos brasileiros por mais de sete décadas seguidas, a Sapoti, apelido dado por Getúlio Vargas por conta da voz doce e do tom de sua pele, eternizou-se como uma das grandes Rainhas do Rádio.

Vinda de família protestante – o pai era pastor de uma igreja Batista – a fluminense de Macaé, Abelim Maria da Cunha, seu nome de batismo, foi tecelã e inspetora de lâmpadas antes de despontar para o sucesso em 1947, através do rádio.

Dos sambas-canção, passando pelas músicas românticas e de dor cotovelo, Angela conseguiu manter-se ativa e bem sucedida como cantora e intérprete. Dias antes de ser internada, continuava lotando casas de shows em todo o país.

Junto com Cauby Peixoto, amigo e parceiro de palcos, teve uma das carreiras mais admiradas, reconhecidas e longevas de todos os tempos.

Diva Nacional, Angela Maria sai de cena vitoriosa, pronta e iluminada para cantar na eternidade.

RIP, Angela Maria!

13 de set. de 2018

PASSE DE MÁGICA

PASSE DE MÁGICA
Candidatos insistem em fazer mágica, invés de Política.
Foto: Reprodução
Candidatos a cargos majoritários, senadores e a deputados em todo o país seguem jurando mentiras em suas campanhas e recorrendo ao vale tudo para se elegerem. 

Promessas inconciliáveis, fora de lugar e deslocadas da realidade ainda são apresentadas com a naturalidade de um vendedor de feira livre, mas no fundo não passam de exibicionismo fanfarrão.

Mentiras sinceras são ditas com tanta honestidade e comoção que são capazes de colocar arrependidos como Judas Iscariotes no bolso, deixar Paulo Maluf de cabelos em pé e causar inveja aos disseminadores de fake news.

Do mega empresário acostumado a andar de blindado e que do nada resolve utilizar o trenzão ao ex-governador truculento que sempre usou o cassetete, as balas de borracha e o spray de pimenta como forma de negociação, mas que, em um passe de mágica, passa a falar com jeitão zen, voz suave e tom conciliador, tem de tudo no festival de rimas fáceis.

Enquanto uns pintam a realidade com cores que ela não tem, outros exageram nos tons e nas tintas.

Prometer liberar o porte de armas de forma indiscriminada ou diminuir drasticamente a carga tributária quando essas ações dependem de leis aprovadas pelo Congresso Nacional são mentiras descaradas, balelas manjadas, conversa para boi dormir.

Cabe aos eleitores surfarem novamente nessa onda ou provarem a esses candidatos filhotes de contos da carochinha - ou que prometem resolver tudo no estalar de dedos - que estão em um patamar de consciência mais elevado.  

Afinal, a melhor maneira de se combater a esperteza ainda é utilizar a inteligência.  

Se liga, Brasil!


26 de ago. de 2018

O QUE SERÁ QUE SERÁ?

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Eleições 2018 ainda geram mais dúvidas do que certezas.
Foto: Pixabay.com


Faltando pouco mais de um mês para as eleições gerais de 2018, a baixa expectativa dos eleitores e uma visível apatia na classe política provocam mais dúvidas do que certezas em relação ao que poderá acontecer com o Brasil depois de fechadas as urnas no dia 07 de outubro.

Candidatos seguem fazendo suas campanhas a passos de funeral e eleitores demonstram entusiasmo semelhante ao dos torcedores da seleção brasileira de futebol depois da derrota de 7X1 contra a Alemanha na Copa de 2014.

O fato é que ambos os lados estão mais cautelosos, para não dizer absolutamente receosos, deixando os batimentos do ritmo cardíaco eleitoral abaixo do habitualmente esperado.

Pesquisas eleitorais, por sua vez, comprovam que, com a autodesmoralização de alguns políticos e o descontentamento com a classe política em geral, ficou mais fácil para o eleitor encontrar uma agulha no palheiro do que separar o joio do trigo.

Candidatos que naturalmente seriam rejeitados devido às suas posturas equivocadas e comportamentos desrespeitosos figuram com favoritismo, como Jair Bolsonaro. Outros, antes considerados acima de qualquer suspeita, apresentam musculatura eleitoral de esqueleto, como Geraldo Alckmin.

Entretanto, o que ainda chama atenção é a robustez, a resistência e o fôlego Luiz Ignácio Lula da Silva.

A capacidade do ex-presidente de se manter vivo na memória dos eleitores, mesmo preso e quando tudo indicaria que já estava liquidado, é impressionante. 

Lula, juntamente com a soberania do eleitor, poderá ser decisivo na eleição de 2018 e, mesmo não saindo candidato, já é tido como historicamente vitorioso pessoal e politicamente.

Excetuando-se a resistência de Lula, o eleitor voltou a ser o personagem mais importante do enredo político. 

Após ter sua vontade democrática aviltada por um impeachment fabricado por certo número de descontentes incapazes de aceitar a derrota nas urnas pelo voto popular, o eleitor voltou a ser a joia da coroa nas Eleições 2018.

Para a graça ou desventura de vencedores e derrotados, será outra vez o voto democrático e soberano de mais de 145 milhões de brasileiros quem fará com que no pleito desse ano tudo possa acontecer - inclusive nada do que se espera que aconteça - e os resultados poderão ser tão surpreendentes quanto decepcionantes.