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Foto: Rafael Neddermeyer /
Fotos Públicas (14/05/2015)
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Ele
tem nome estranho, mede 0,5 centímetros, é alvinegro e fã do calor dos
trópicos. Enquanto o macho alimenta-se de frutas e
vegetais adocicados, a fêmea é má e sanguinária. Apesar de agir de
forma silenciosa tem provocado a maior muvuca no Brasil e sua fama já está
atravessando fronteiras. Seu nome é Aedes aegypti, um mosquito com poder três
vezes maléfico.
Esse minúsculo
gigante que tem posto medo em muita gente e que contaminou 1,6 milhão de
brasileiros, matando mais de 130 mil em 2015, também é cheio de manhas e
manias.
As fêmeas fatais preferem aplicar suas picadas anestésicas no começo da manhã e no final da tarde, escolhem as pernas, tornozelos e pés como seus alvos preferidos e costumam voar a uma altura de meio metro do solo.
As fêmeas fatais preferem aplicar suas picadas anestésicas no começo da manhã e no final da tarde, escolhem as pernas, tornozelos e pés como seus alvos preferidos e costumam voar a uma altura de meio metro do solo.
Como se não bastasse
ser tudo isso, o Aedes quase provoca uma crise política entre a presidente
Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
Castro, que, em um
lapso de sinceridade, admitiu que estamos perdendo a luta para o Golias de voos
rasantes, quase sucumbiu às picadas críticas sobre sua atuação no Ministério da
Saúde e, por um fio, não teve sua cabeça posta a prêmio.
Diante da gravidade
dos casos de contaminação já constatados e dos inúmeros ainda suspeitos cada
um tem que fazer sua parte.
Embora os governos
federal, estadual e municipal não possam negar que falharam e até subestimaram
a força do mosquitinho, a hora é de somar e unir esforços para que o Aedes não
se multiplique.
Afora os trocadilhos,
o fato é que o mosquito da Dengue, Chikungunya e mais recentemente Zika vírus,
precisa da ação de todos para ser derrotado.
O momento não é de
apontar culpados pelo descontrole ao qual chegamos, mas de nos colocarmos um a
um como responsáveis pelo impedimento da proliferação do Aedes daqui para a
frente.
A guerra contra o
Aedes aegypti precisa de ações mais coletivas e imediatamente
contundentes, afinal, na cartilha das grandes lutas e revoluções, para que o
todo funcione cada um tem que fazer sua parte.
Nessa guerra, VOCÊ é
insubstituível.
Se os governos
erraram por descuido ou subestimação, (e erraram) nós não podemos pecar por
omissão nem desleixo. Vamos todos juntos contra o Aedes!
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