16 de ago. de 2016

CAMALEOA PERFORMÁTICA

Elke Maravilha, Elke, Humor, Irreverência
Elke Maravilha era a alegria em pessoa.
Foto: Reprodução


Elke Maravilha se foi.

Dona de um sorriso gostoso que ia além da boca, a Camaleoa era a simpatia em pessoa. Diva de múltiplos talentos, de vários disfarces, mas sempre com a mesma cara: a da alegria.

Polemica às vezes, irreverente sempre. Assumidamente irreverente.

Revolucionaria independente, defendia seus afilhados, gays e prostitutas, com garras de leoa. Sabia ser felina quando queria ou quando a situação lhe exigia.

Elke fazia questão de balançar o coreto.

Brasileira que nasceu na Rússia, Elke Maravilha sabia como poucos alegrar a muitos, mas, quando queria, também conseguia desagradar os preconceituosos sem dó nem piedade. Os caretas e os ditadores tupiniquins que o digam.

Elke Maravilha não teve filhos, mas foi a mãezona dos que souberam aproveitar sua alegria escancarada despida de preconceitos.

Paraninfa do humor, Elke só conseguiu com a morte o que jamais conseguiria em vida: fazer seus fãs chorarem.

Que o som de suas gargalhadas nos afogue em alegria!

RIP, Elke Maravilha

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