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Elke Maravilha era a alegria em pessoa. Foto: Reprodução |
Elke
Maravilha se foi.
Dona de um sorriso
gostoso que ia além da boca, a Camaleoa era a simpatia em pessoa. Diva de
múltiplos talentos, de vários disfarces, mas sempre com a mesma cara: a da
alegria.
Polemica às vezes,
irreverente sempre. Assumidamente irreverente.
Revolucionaria
independente, defendia seus afilhados, gays e prostitutas, com garras de leoa.
Sabia ser felina quando queria ou quando a situação lhe exigia.
Elke fazia questão de
balançar o coreto.
Brasileira que nasceu
na Rússia, Elke Maravilha sabia como poucos alegrar a muitos, mas, quando
queria, também conseguia desagradar os preconceituosos sem dó nem piedade. Os
caretas e os ditadores tupiniquins que o digam.
Elke Maravilha não
teve filhos, mas foi a mãezona dos que souberam aproveitar sua alegria
escancarada despida de preconceitos.
Paraninfa do humor,
Elke só conseguiu com a morte o que jamais conseguiria em vida: fazer seus fãs
chorarem.
Que o som de suas
gargalhadas nos afogue em alegria!
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