3 de ago. de 2016

OUT, TRUMP!

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Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos.
Foto: Reprodução
É cada vez maior o número de pessoas em todo o mundo que se declaram indignadas com Donald Trump, candidato a presidente pelo Partido Republicano nas eleições norte-americanas.

De fato as atitudes, gestos, palavras, comportamentos de Donald Trump não são exemplares, porém nada é feito por ele sem intenção. Pelo contrário: tudo em Trump é meticulosamente deliberado.

Ele é plenamente consciente de suas palavras, gestos e atitudes. É aí que mora o perigo: a coragem e sinceridade de Donald Trump são preocupantes.

Trump sabe a repercussão e o efeito que os seus atos causam, principalmente nos norte-americanos. Não dá passo sem saber a firmeza do terreno. Usa com astúcia sua experiência de investidor financeiro para capitalizar dividendos eleitorais.

Sabe antecipadamente o resultado das cantadas que dá. É daqueles que seria capaz de vender tranquilamente a mãe e convenceria facilmente alguém a comprar.

Em Donald Trump todas as coisas más da América estão representadas. Encontram terreno fértil para prosperar.

Marqueteiro de si mesmo, Trump consegue facilmente pôr Paulo Maluf e Eduardo Cunha no bolso.

Trump conhece bem os norte-americanos e seus diversos humores. Sabe tirar proveito das situações e receber o aplauso certo da plateia perfeita para suas investidas midiáticas cheias de opiniões sinceras que muitos preferem esconder ou negar.

Racista, xenófobo, bairrista, sexista, Donald Trump é o que é.

Mais do que dizer o que muitos americanos gostam de ouvir, Trump fala o que os americanos gostariam de dizer, mas não o fazem por hipocrisia disfarçada de comportamento politicamente correto.

Donald Trump é a cara, a voz é a expressão sincera do verdadeiro American Way of life.

Professor disfarçado de aprendiz, Trump já pode ter muitos alunos anônimos espalhados por aí sem ninguém saber.

No estágio caótico em que a humanidade se encontra e no cenário de regressão política pelo qual a democracia passa, o maior risco que o mundo corre não é só o de Trump vir a ser eleito, mas dele também fazer escola.

Aí o bicho vai pegar. Que ele seja pego antes.

Fora, Trump!


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