29 de mar. de 2017

TERRORISMO DRACONIANO

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Ao estilo Drácula, governo tenta empurrar reforma da Previdência com requintes de crueldade
Foto: Pixabay Public Domaim
A pressão popular e a crescente onda de insatisfação dos brasileiros vão encurralando cada vez mais o governo Michel Temer e os parlamentares que apóiam e aprovam medidas vendidas como modernizadoras, mas que na verdade são mais traiçoeiras do que areia movediça.


Cercado por todos os lados e sentindo um provável racha na sua base de sustentação política, Temer passou a utilizar justificativas controversas para defender as propostas que sacrificam os mais pobres e penalizam os menos favorecidos.

Mesmo beneficiado pelo silêncio sistemático dos “formadores de opinião” e isentado pela omissão de dados e informações que confirmam o contínuo fraco desempenho da economia, como a redução da massa salarial, a retração do consumo das famílias e a queda vertiginosa da arrecadação federal, Temer tenta subverter o principio de realidade ao se apresentar como a única alternativa viável e salvacionista.

O fato é que Michel Temer está acuado, mais cego do que morcego e em rota de colisão com ele mesmo.

A desaprovação de suas propostas não vem só do povo, mas também de entidades representativas como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Confederação dos Bispos do Brasil (CNBB).

A CNBB afirmou que a PEC da Previdência escolhe o caminho da exclusão social.

A entidade convocou os católicos para a luta e resistência, reforçando a afirmação do Papa Francisco de que “sem trabalho e salário digno não há paz”.

Nesse cenário draconiano preenchido por requintes de perversidade, o único discurso válido para Temer, e no qual ele ainda pode se agarrar, é o do terrorismo psicológico: “Se está ruim comigo, pior sem mim”.

Atrelar um possível futuro econômico desfavorável à não aprovação da reforma da Previdência, além de chupar o sangue do povo com canudinho, é irresponsável, agir com má fé, condenar o país à inatividade econômica e à descrença mundial.

A velha e recorrente tática de querer forçar a natureza do brasileiro subestimando seu poder e sua inteligência é uma atitude ineficiente, ultrapassada e desesperada.

Ao pregar seu discurso fatalista e comprometido com a precarização reformista, Temer usa a pior arma na guerra da informação: a inverdade.

A inverdade é subterrânea e sorrateira. Confunde, mascara, perturba e vem disfarçada de boas intenções. 

Se continuar jogando o jogo desleal, Temer e seus parceiros correm o risco de serem derrotados hoje, amanhã e em 2018.

É só uma questão de tempo. E de resistência por parte do povo.

Local: SÃO PAULO São Paulo, SP, Brasil

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