23 de mar. de 2017

MARCHA À RÉ

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Pressão popular está fazendo efeito e governo começa a afrouxar regras da reforma
Foto: Rosana Rosa/Agência Brasil
O presidente Michel Temer já dá sinais de cansaço, começa a baixar a guarda e pouco a pouco vai sendo convencido que aprovar a reforma da Previdência do jeito que enviou ao Congresso será praticamente impossível.

A retirada dos servidores públicos estaduais do projeto original e a sinalização de que também pretende afrouxar as regras que envolvem trabalhadores rurais, pessoas com deficiência e idosos em condição de miresabilidade são sinais claros de que Temer vai ter que recuar ainda mais se quiser que a reforma avance no Congresso.

Os 308 votos necessários para aprovar a reforma não estão garantidos, como afirmou o governo.

Apesar de não admitir publicamente, governantes e parlamentares que vão disputar as eleições em 2018 estão sentindo a pressão dos brasileiros que têm se manifestado diuturnamente em todo o país.

Quem tem o que perder, tem medo, reza o dito popular. Nesse caso  a máxima vale para ambos os lados.

Os próprios correligionários de Temer já começaram acionar a marcha à ré e pretendem apresentar mudanças que vão na contramão das intenções do governo.

Não vai demorar muito, Temer e sua base aliada vão se convencer que diminuir benefícios e acabar com direitos além de dar um tiro no próprio pé são estelionato e suicídio eleitoral.

Momento favorável para o povo que, se acreditar e continuar a pressionar, vai fazer com que as reformas sejam aprovadas não do jeito que o governo quer, mas da forma que todos merecem: justa e cidadã. 

Se a população continuar a ir para cima, governo e parlamentares cedem ainda mais, afinal de contas “todo o poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido!”.

Local: SÃO PAULO São Paulo, SP, Brasil

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