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Pressão popular está fazendo efeito e governo começa a afrouxar regras da reforma Foto: Rosana Rosa/Agência Brasil |
O presidente Michel Temer já dá
sinais de cansaço, começa a baixar a guarda e pouco a pouco vai sendo convencido que aprovar a reforma da
Previdência do jeito que enviou ao Congresso será praticamente impossível.
A retirada dos servidores públicos estaduais do projeto
original e a sinalização de que também pretende afrouxar as regras que envolvem
trabalhadores rurais, pessoas com deficiência e idosos em condição de
miresabilidade são sinais claros de que Temer vai ter que recuar ainda mais se
quiser que a reforma avance no Congresso.
Os 308 votos necessários para aprovar a reforma não estão
garantidos, como afirmou o governo.
Apesar de não admitir publicamente, governantes e
parlamentares que vão disputar as eleições em 2018 estão sentindo a
pressão dos brasileiros que têm se manifestado diuturnamente em todo o país.
Quem tem o que perder, tem medo, reza o dito popular.
Nesse caso a máxima vale para ambos os
lados.
Os próprios correligionários de Temer já começaram acionar
a marcha à ré e pretendem apresentar mudanças que vão na contramão das
intenções do governo.
Não vai demorar muito, Temer e sua base aliada vão se
convencer que diminuir benefícios e acabar com direitos além de dar um tiro no
próprio pé são estelionato e suicídio eleitoral.
Momento favorável para o povo que, se acreditar e
continuar a pressionar, vai fazer com que as reformas sejam aprovadas não do
jeito que o governo quer, mas da forma que todos merecem: justa e cidadã.
Se a população continuar a ir para cima, governo e parlamentares cedem ainda mais, afinal de contas “todo o poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido!”.
Se a população continuar a ir para cima, governo e parlamentares cedem ainda mais, afinal de contas “todo o poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido!”.
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