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Foto:
Ana Paula Oliveira Migliari / TV Brasil EBC /Fotos Públicas (12/06/2012)
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A morte
de Marília Pêra, hoje, em sua residência do Rio de Janeiro, deixa o teatro e a
arte órfãos não só de uma atriz, mas, sobretudo, de uma artista. Porque Marília
era isso: Uma grande artista. Cantava, representava, coreografava e dirigia
muito bem.
Quem assistiu ao Mistério de Irma Vap, peça em que ela dirigiu Marco Nanini
e Ney Latorraca e que ficou 10 anos interruptos em cartaz, sabe do que estou
falando.
Marília
transitava por todas essas expressões artísticas com vigor, competência, habilidade,
desenvoltura, propriedade. Por um simples motivo: fazia tudo com verdade e
inteireza.
Sua
interpretação não era carregada de urgência nem refém da aprovação dos outros,
apesar dela perseguir o perfeccionismo sempre. Porém, até quando o buscava, fazia
com sutilezas, de forma leve.
Hoje,
mais do que nunca, seu público agradece o carinho da sua presença
nos palcos, nas telonas, na telinha e na vida dos que tiveram a felicidade
de assisti-la.
RIP,
Marília!
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