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Apesar de gafe, Oscar 2017 transcorreu dentro do figurino Foto: Pixabay Public Domain |
Sob a luz de holofotes e dos olhares de milhões
espectadores em todo o mundo, o drama Moonlight desbancou o musical La La Land, ontem, na
entrega do Oscar 2017 e levou a
estatueta de melhor filme.
A
cerimônia, que foi marcada por um ato cometido involuntariamente pelo veterano Warren Beaty ao anunciar La La Land como o melhor filme do ano, frustrou
as esperanças de quem torcia pelo musical que canta as estações, e as
expectativas de quem acreditava que haveriam manifestações mais ostensivas de
desafeto ao presidente norte-americano Donald
Trump.
Entretanto,
o momento mais político da cerimônia ocorreu com a leitura de uma carta-protesto enviada pelo iraniano Asghar Farhadi,
diretor do longa “O apartamento”,
vencedor de melhor filme estrangeiro.
Farhadi
justificou sua ausência por consideração às pessoas de seu país e de outras
nações desrespeitadas pela lei que proíbe a entrada nos EUA de imigrantes de
sete nacionalidades.
As
outras ações da noite soaram mais como atitudes de solidariedade às causas sociais
e de apoio aos colegas de profissão do que discursos de oposição diretos e
politicamente engajados.
Sem
querer desconsiderar os méritos do longa, há quem acredite que a escolha de
Moonlight como melhor filme foi uma forma da Academia reparar as críticas à ausência de negros nas indicações de
2016.
Facebook e Twiter
foram novamente os canais mais utilizados pelos fãs em todo o mundo para
expressarem suas satisfações, piadas e desapontamentos pelo ganhadores e
perdedores na noite de premiação em que o drama
superou o musical e o menor derrotou
o maior, em termos de orçamento.
Moonlight
custou apenas US$ 1,5 milhão e
arrecadou em torno de US$ 30 milhões no
ano passado enquanto que La La Land, orçado em US$ 30 milhões, faturou, até dezembro 2016, US$ 340,6 milhões.
Discrição no vestir e cuidado no falar foram as marcas do Oscar 2017 que, afora a gafe inédita de Warren Beaty, teve o mesmo gosto adocicado de refrigerante diet das outras edições.
Discrição no vestir e cuidado no falar foram as marcas do Oscar 2017 que, afora a gafe inédita de Warren Beaty, teve o mesmo gosto adocicado de refrigerante diet das outras edições.
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