Altos índices de violência, aumento de roubos a bancos
e constantes ataques a caixas eletrônicos em Pernambuco levaram um grupo de deputados da Assembléia Legislativa (Alepe) a encaminhar ao governador Paulo Câmara (PSB) ofícios em caráter de
urgência solicitando o envio da Força
Nacional ao estado para garantir a segurança durante o carnaval.
A gota
d’água foi o assalto realizado ontem (21) a uma empresa de transporte de
valores na região oeste do Recife.
Rajadas de metralhadoras seguidas de explosões deixaram moradores em pânico durante a madrugada.
Rajadas de metralhadoras seguidas de explosões deixaram moradores em pânico durante a madrugada.
Segundo
dados da Secretaria de Defesa Social (SDS)
durante o mês de janeiro foram registrados 479
homicídios em todo o estado, incluído o assassinato de um bebê de 1 ano e 2 meses.
O número
de estupros contra mulheres também
alcançou índices preocupantes e já foram contabilizados 148 casos somente no primeiro mês do ano.
Outros
tipos de crimes que vêm se tornando freqüentes são os realizados contra o patrimônio
público, extorsão mediante sequestro e roubos com privação de liberdade. Eles
totalizaram 10.691 ocorrências ao longo de
janeiro.
Só na Região Metropolitana do Recife as ocorrências ultrapassaram 3.700 registros no mesmo período do ano.
A
população de municípios importantes do interior pernambucano, como Caruaru, Carpina e Santa Cruz do
Capibaribe, também tem sofrido com a rotina de medo, insegurança, mortes e
roubos. Juntas, as três cidades registraram mais de 900 crimes contra o patrimônio público desde o começo de 2017.
O governador Paulo
Câmara (PSB) resiste em solicitar o envio de tropas da Segurança Nacional e Forças Armadas, e
já entrou em rota de colisão com integrantes da oposição que reclamam da demora dele em tomar atitudes emergenciais e objetivas.
A insatisfação
dos policiais militares com o valor dos salários recebidos torna a situação
mais vulnerável e aumenta o clima de insegurança, principalmente às vésperas do
carnaval.
Pernambuco sofre com o desemprego.
O estado foi um dos que mais perderam postos de trabalho em 2016 quando foram registradas 48 mil vagas a menos.
A expectativa é que a taxa de desemprego no estado se mantenha em torno de 10% ao longo de 2017.
O estado foi um dos que mais perderam postos de trabalho em 2016 quando foram registradas 48 mil vagas a menos.
A expectativa é que a taxa de desemprego no estado se mantenha em torno de 10% ao longo de 2017.
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