Oposição não
dará trégua à Dilma, promete investir em CPIs e 2016 poderá ser mais um ano politicamente perdido
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Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil (17/03/2015)
Site Fotos Públicas
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Janeiro
está quase chegando ao fim, mas a sensação de que 2015 não acabou ainda paira
pelo ar, pelo menos na política brasileira. As instabilidades na economia, as dúvidas
em relação ao destino do processo de impeachment e os ecos da Investigação Lava a Jato continuam dando o tom dos
discursos de governantes e oposicionistas, cada qual ao seu modo.
Contudo, 2016 promete que não será nada fácil para
Dilma Rousseff, com ou sem impedimento. Os partidos de oposição, declaradamente
PSDB, DEM e PPS, continuarão a ser um pedra no sapato da presidente.
A julgar pela intenções oposicionistas, 2015 não vai
mesmo acabar e 2016 será uma continuação piorada do ano anterior. Movimentado
sim, mas pouco produtivo, ainda mais em época de eleições municipais.
Reportagem publicada pelo O Estado de S. Paulo no
último domingo (24/01) revelou que os principais partidos de oposição vêm que vêm
que vêm com tudo, após o enfraquecimento político e moral de Eduardo Cunha e o
balde de água fria que o STF (Supremo Tribunal Federal) impôs ao rito do impeachment.
Segundo o Estadão, a ordem dos opositores ao Governo Federal é desgastar ainda mais a já manchada imagem de Dilma e do PT
através de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito).
Ao afirmar que "vai colocar o pé no acelerador", a oposição assume um comportamento corrosivo e confirma que a intenção maléfica do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB – SP) de “fazer a presidente sangrar durante os quatro anos” pegou geral e tomou conta dos partidos.
Ao afirmar que "vai colocar o pé no acelerador", a oposição assume um comportamento corrosivo e confirma que a intenção maléfica do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB – SP) de “fazer a presidente sangrar durante os quatro anos” pegou geral e tomou conta dos partidos.
Oposição é algo bom e necessário para o processo
democrático. Incentiva o debate de ideias e promove a pluralidade de pensamentos,
mas a oposição saudável, não a rancorosa e irresponsável, proposta pelo
políticos contrários ao governo.
Ao adotarem um postura vingativa e de consequências
desequilibradas, esses partidos demonstram que não são oposicionistas, mas anti
Dilma, como se a presidente fosse a única razão de todos os males que assolam o
país.
Esquecem-se que em governos de coalizão, os desgovernos são responsabilidade de todos.
Esquecem-se que em governos de coalizão, os desgovernos são responsabilidade de todos.
Investir em Comissões Parlamentares de Inquérito só
atrasa ainda mais o Brasil e impede que o Congresso Nacional cumpra com sua
obrigação ou dever legislativo. Promove o país ao status de burro empacado: não
vai para frente nem para trás. Ou pior, empurra-o de vez barranco a baixo.
Ao Torcer e promover a desgraça do Governo Federal, oposicionistas inconsequentes continuam a investir e a desejar o pior para o país. Desrespeitam
a democracia e prestam um desserviço ao povo brasileiro.
Com seu comportamento raivoso, a oposição
brasileira desconsidera que a vingança é um prato que se como frio. Corre o
sério risco de conquistar a antipatia da população, invés de garantir o seu
apreço. Dá um basta no juízo da democracia. Planta ventos para colher
tempestades.