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Foto:
Rogério Alves/TV Senado (19/11/2015)
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Aos
poucos outra face dura e cruel do maior desastre ambiental brasileiro vai
ganhando mais contornos: o destino indefinido dos moradores de Mariana e das
outras cidades ao redor.
Homens, mulheres,
crianças, famílias inteiras estão devastadas. Por dentro e por fora.
Como se não bastasse
a falta d’água, a ausência de um acompanhamento mais presente e atuante dos
governos também é evidente, além do constante desrespeito e afronta à
dignidade.
Quem vai pagar os
estragos nos bens materiais dessas pessoas? Quem vai dar a elas moradia e
abrigo? Onde vão trabalhar? Vão viver do que? Perguntas que ecoam
soltas pelo ar à espera de algum corajoso que lhes dê respostas.
Populações inteiras
seguem o curso do rio assassinado pela ganância e negligência de exploradores mercenários. Muitas, por desespero ou ingenuidade, ainda acreditam na possibilidade de um milagre ou em um surto de consciência dos senhores
políticos que, pelo que tudo indica, dificilmente virá.
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Foto:
Rogério Alves/TV Senado (19/11/2015)
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