22 de fev. de 2016

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Mesa do senador Delcídio do Amaral vazia
Foto:Antônio Cruz/Agência Brasil (26/11/2015) Fotos Públicas
O Senado Federal e o PT terão pela frente uma batata quente nas mãos. A soltura do Senador Delcídio do Amaral na última sexta-feira (19/02) pode pôr em risco a tranquilidade do seu partido e a prêmio a cabeça de muitos parlamentares, caso tenha seu mandato cassado.

Se Delcídio preso é era um perigo iminente, solto tornou-se uma ameaça real.

Ao afirmar que se for impedido de continuar cumprindo seu mandato leva metade do Senado junto com ele, o senador petista dá a entender que ele sabe mais do que poderiam supor e além do que deveria.

Sabe-se lá o que Delcídio sabe!

Na dúvida se as ameaças do senador sul mato-grossense são ou não blefe, já tem muita gente na capital federal colocando as barbas de molho.

Bem considerado no meio político, amigo de todos, Delcídio teve sua reputação manchada ao ser preso pela Lava a Jato e ficar encarcerado por três meses. Tornou-se fera ferida na alma e no coração.

É ai que mora o perigo, pois como já disse Friedrich Nietzsche, “é mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação”.

O cheiro acre das afirmações de Amaral é o indicio de que o abacaxi que os políticos terão de descascar com a volta dele ao Senado vai ser bem azedo e não deixa dúvidas de que há algo de podre no reino de Brasília.

Entre cobras e lagartos, o Senado e os personagens ligados direta e indiretamente a Delcídio do Amaral têm poucas e fracas opções de solução para o impasse que terão de enfrentar. 

Diante da sinuca de bico em que os políticos da Câmara Alta se encontram, o dilema é animal: se correr Delcídio pega, se ficar Delcídio come.
Local: SÃO PAULO São Paulo, São Paulo - SP, Brasil

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